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Relação entre os seus pés e problemas no fígado 

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O fígado é o nosso maior órgão interno; ele ajuda o corpo a remover toxinas, digerir alimentos e armazenar energia. Embora tradicionalmente não haja uma relação clara entre o fígado e os pés, é possível que os seus pés acabem incorrendo em problemas no órgão. Por isso, atente-se a alguns sinais e mudanças, e caso seja necessário, consulte um profissional de saúde.

Antes de tudo, é importante entender que o fígado desempenha inúmeras funções no nosso corpo, e por isso, quando ele está debilitado, podemos ver sinais em diferentes partes do organismo. Alguns possíveis sinais de problemas no fígado que se refletem nos pés são:

  • coceira;
  • inchaço;
  • dor;
  • entorpecimento ou formigamento.

O inchaço nos pés, por exemplo, é um sintoma comum das doenças no fígado, já que elas podem causar um acúmulo de fluidos nas extremidades do corpo, incluindo também os tornozelos e pernas. Alguns problemas de fígado que podem causar inchaço são a cirrose, hepatite B, hepatite C, câncer e outras doenças hepáticas.

A hepatite também pode desenvolver coceira nos pés e mãos, assim como um entorpecimento ou formigamento nesses locais. Além disso, o formigamento nos pés é sintoma de diabetes e complicações de doenças hepáticas que afetam os nervos.

Mais sintomas de problemas no fígado

Além dos sinais apontados, que ocorrem nos pés, os problemas no fígado podem trazer outros sintomas. O amarelamento da pele e da parte branca dos olhos, por exemplo, chamado de icterícia, é um dos indícios mais característicos de doenças hepáticas. A icterícia é causada pelo acúmulo de uma substância chamada bilirrubina, quando não é processada eficientemente pelo fígado.

No estágio inicial dos problemas no fígado, os sintomas são bastante sutis e podem ser imperceptíveis. Eles podem incluir um inchaço no abdômen, fadiga e cansaço constante, e perda de apetite. Em estágios mais avançados, além da icterícia, as fezes podem ficar esbranquiçadas e a urina escurecida.

Causas de problemas no fígado

São diversas as possíveis causas para problemas no fígado, sendo uma delas a infecção por parasitas e vírus, que pode ser transmitida através de sangue, sêmen, ingestão de alimentos ou água contaminada, ou contato íntimo com uma pessoa infectada. Essa infecção acaba causando uma inflamação no órgão, que o impede de funcionar como deveria. Os principais tipos de infecção no fígado são os vírus da hepatite, como as hepatites A, B e C.

Outra possível causa para uma doença hepática é a genética. Um gene modificado herdado de um ou dois pais pode acarretar num acúmulo de substâncias no fígado, o que pode causar danos no órgão. Hemocromatose, deficiência de alfa 1-antitripsina e doença de Wilson são algumas condições genéticas que afetam o fígado.

Outras causas comuns para uma doença hepática incluem contato frequente com químicos tóxicos, consumo prolongado de bebidas alcoólicas e uso de certos remédios e misturas herbais. Além disso, o acúmulo de gordura ao redor do fígado pode desencadear uma condição chamada de doença hepática gordurosa não alcoólica, cujos fatores de risco são a obesidade, diabetes tipo 2, colesterol alto e histórico de cirurgia de bypass gástrico.

Estágios da doença hepática

Em geral, uma doença hepática progride em 4 estágios:

1. Hepatite: é o estágio inicial de inflamação do fígado, que ocorre conforme o fígado tenta eliminar infecções e iniciar o processo de cura. Quando isso não acontece, a inflamação continua e pode progredir.

2. Fibrose: cicatrizes se formam no fígado, causando o enrijecimento dos tecidos e atrapalhando na captação de oxigênio e nutrientes. A fibrose pode ser revertida parcialmente, caso o dano subjacente se reduza a ponto do fígado se recuperar.

3. Cirrose: quando a fibrose passa do ponto da reversibilidade, o fígado entra em estado de cirrose. Nele, a função do fígado pode ser afetada, mas o corpo busca maneiras de compensar, o que pode acabar deixando a doença despercebida.

4. Insuficiência hepática: o último estágio de uma doença hepática ocorre quando o corpo não consegue mais compensar a função do fígado devido à gravidade da cirrose. Assim, os efeitos passam a ser sentidos por todo o corpo, e a doença pode acabar levando à morte, já que o fígado é um órgão essencial.