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8 estereótipos que todo brasileiro odeia

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Estereótipos são um tipo de ideia pré-concebida que as pessoas têm sobre um determinado grupo. Muitos gringos têm estereótipos a respeito do brasileiro, e eles são quase sempre um resultado da falta de informação. Neste texto, contamos 8 dos estereótipos mais comuns entre os estrangeiros que nós brasileiros odiamos.

1. Todo brasileiro gosta e sabe jogar futebol

Sim, o futebol brasileiro já foi referência mundial, e já fomos muito famosos no mundo inteiro exatamente por este esporte. Porém, além de atualmente o futebol brasileiro não ser um primor, os estrangeiros parecem ter certeza de que todo brasileiro ama futebol de paixão – e que todo mundo sabe jogar! Eu não sei você, mas eu não jogo futebol e conheço muita gente que não está nem aí para esse esporte.

2. O brasileiro fala espanhol

Você sabia que muitas pessoas acham que a língua oficial do Brasil é o espanhol? Vamos combinar, esse estereótipo até que faz sentido, afinal, estamos rodeados por países que usam a língua espanhola. 

Mas tenho certeza de que qualquer brasileiro odiaria que algum estrangeiro começasse tentar se comunicar em espanhol. Se isso acontecer, ele não fez a lição de casa antes de embarcar para a nossa terra.

3. Sambamos o ano inteiro

O carnaval do Rio é cartão postal para o estereótipo máximo dos gringos: todo brasileiro sabe e ama sambar! O que o pessoal não tem ideia é que o Brasil é um país gigante, com várias culturas e diferentes maneiras de festejar. Na Bahia, por exemplo, é mais fácil você encontrar bandas de axé e pagode tocando no carnaval e em outros locais, o mais comum são as marchinhas. 

Além disso, mesmo no Rio de Janeiro, que é o berço do samba, é difícil encontrar pessoas sambando em festas durante o ano. O samba geralmente se resume à época do carnaval – e no restante do ano, ouvimos música como o resto do mundo.

4. Toda mulher brasileira é “gostosa”

O problema com os estereótipos são as generalizações. Esse conceito de que a mulher brasileira é gostosa é bastante problemático para as mulheres brasileiras! Além de objetificar a mulher, isso pode dar a entender para os estrangeiros que eles podem vir aqui buscar “mulheres gostosas” que não encontram no lugar de onde vêm. 

As mulheres brasileiras são como as mulheres americanas, francesas, peruanas e japonesas – elas são mulheres únicas, cada uma diferente da outra. 

5. O país é uma selva gigante

Não sei se você percebeu, mas na perspectiva do estrangeiro, o Brasil aparentemente se resume ao Rio de Janeiro e à floresta Amazônica. Tanto é que eles acreditam que o Brasil é aquele pequeno pedaço do Corcovado que aparece em filmes e o restante são florestas tropicais. 

Esse estereótipo é muito problemático, porque ignora o fato de que o Brasil é um país do tamanho de um continente – e temos vários biomas além da floresta tropical, como os cerrados, semiárido, caatinga, entre outros. 

6. Neymar

Atualmente, quando se fala no Brasil, só se ouve falar em Neymar. Ele pode ser um bom jogador de futebol, mas parece que o mundo inteiro se esquece de que, apesar de Neymar ser brasileiro, ele nem sequer vive em terras tupiniquins.

Isso anda junto com aquele estereótipo do futebol, e é uma maneira dos gringos se manterem alienados às coisas que realmente acontecem aqui, como a corrupção, e até mesmo os aspectos positivos, como as nossas contribuições para a ciência mundial e a proficiência que o país tem com o agronegócio, por exemplo. 

7. Brasileiros são preguiçosos

Dentro do Brasil, esse estereótipo é reservado aos baianos – mas no resto do mundo, toda a população brasileira tem essa fama. Odiamos demais este preconceito porque sabemos que o brasileiro é um povo extremamente trabalhador, e o gringo que acredita nisso com certeza nunca veio para cá!

8. Há macacos por todo canto

Nosso país tem uma biodiversidade impressionante, uma das maiores do mundo – mas isso não justifica o estereótipo de que há macacos por toda parte. Aparentemente, os gringos acham que pegamos o ônibus para o trabalho com macacos selvagens passando pelas janelas.