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Saiba qual foi o sintoma que ajudou Preta Gil a descobrir câncer no intestino 

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No dia 10 de janeiro, uma terça-feira, a cantora Preta Gil contou nas redes sociais que recebeu uma notícia arrasadora. Ela precisará enfrentar um dos maiores desafios da sua vida, já que foi diagnosticada com câncer no intestino. Desde o anúncio, a artista tem recebido mensagens de apoio e carinho de muitos seguidores, fãs e outros famosos, como o Padre Fábio de Melo, Tatá Werneck e Claudia Leitte.

Diagnóstico

O diagnóstico de câncer no intestino foi dado após o seguimento de alguns indícios. No domingo antes do anúncio, Preta Gil havia postado nos stories do Instagram que estava sentindo dores fortes na região do abdômen. Antes disso, ela tinha dito estar com enxaqueca e, ao ir ao hospital passar por uma ressonância magnética, não foram identificados problemas na região da cabeça.

Após voltar para casa ela continuou sentindo dores, precisou retornar ao hospital e foi internada para fazer um check-up completo. Após os resultados dos  exames, a cantora anunciou o câncer e falou sobre o tratamento.

“Estive nos últimos 6 dias internada na Clínica São Vicente, no Rio de Janeiro, por conta de um desconforto que vinha sentindo e graças a Deus, hoje recebi um diagnóstico definitivo. Tenho um Adenocarcinoma na porção final do intestino. Inicio meu tratamento já na próxima segunda-feira e conto com a energia de todos para seguir tranquila e confiante”, publicou Preta Gil.

Alguns sintomas que podem indicar câncer no intestino são mudanças nos hábitos intestinais, como diarreia e constipação; sangue nas fezes, que vem geralmente associado às alterações no hábito intestinal; fraqueza e anemia; dor ou desconforto abdominal, que foi um dos sintomas que a cantora estava apontando, e perda de peso sem causa aparente.

Tratamento

A cantora iniciou o seu tratamento para o adenocarcinoma na segunda-feira (16) e vem mantendo a continuação do tratamento privada. No entanto, o que se sabe sobre o câncer no intestino é que o tratamento pode variar conforme o seu estágio e gravidade, tamanho, localização e características do tumor.

Dessa forma, dependendo desses fatores, podem ser indicados tratamentos como cirurgia, radioterapia, quimioterapia, imunoterapia ou uma combinação deles. A cirurgia, por exemplo, pode ser feita quando é necessária a remoção da porção do intestino que está afetada pelo tumor e uma pequena parte do intestino saudável. Em estágios mais avançados, a cirurgia pode ser feita depois do tratamento com quimio ou radioterapia, que focam em diminuir o tamanho do tumor.

A quimioterapia pode ajudar a controlar o tamanho do tumor e reduzir os sintomas e o desenvolvimento do tumor, mas também pode ser feita após o procedimento cirúrgico para destruir células cancerígenas que não foram totalmente removidas. Os remédios usados na quimioterapia podem ser administrados em forma de comprimido ou por injeção.

Assim como a quimioterapia, a radioterapia também pode ser usada para reduzir o tamanho do tumor e diminuir os sintomas causadas pela metástase. Esse tipo de tratamento pode ser feito externamente, com a emissão de radiação, ou internamente, através de um implante, colocado próximo ao tumor, que libera o material radioativo.

A imunoterapia, como o nome sugere, usa o sistema imunológico do paciente para combater as células cancerígenas. Para isso, são injetados anticorpos no organismo que detectam e atacam o tumor, para impedir o seu crescimento e chances de metástases.

Todos esses tratamentos têm efeitos colaterais para o paciente. A radioterapia, por exemplo, pode causar fadiga, náusea, irritação da bexiga e reto. Já a quimioterapia costuma ter efeitos colaterais mais agressivos, incluindo vômitos, queda de cabelo e perda de apetite. A imunoterapia, por seu lado, pode causar diarreia, dor de barriga, sangramento e sensibilidade à luz.