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Coisas que fazem a vida ser boa, de acordo com estudo

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Você sabe o que nos mantém felizes e saudáveis durante a vida? Se você acha que é dinheiro e fama, está muito enganado! Em uma palestra para a plataforma TED em 2016, o psiquiatra Robert Waldinger compartilhou os resultados de um estudo extenso, criado para descobrir exatamente qual é o segredo da felicidade.

Este estudo foi feito por um grupo de pesquisadores da universidade de Harvard, que se juntou para acompanhar e estudar a vida de 724 homens durante 75 anos. Ele iniciou em 1938, quando os homens ainda eram adolescentes, e 75 anos depois, aproximadamente 60 homens ainda estavam vivos e participando do estudo.

Como os resultados foram obtidos

Desde o início da pesquisa, a equipe contatou os homens a cada dois anos, fez entrevistas filmadas, analisou históricos médicos e os relacionamentos que eles mantinham com suas famílias, amigos e trabalho. 

O psiquiatra Robert Waldinger foi o quarto diretor deste estudo, e analisando todos os dados coletados durante as sete décadas, ele descobriu os padrões entre os elementos que todos os homens mais saudáveis e mais felizes apresentavam. Por fim, Waldinger compartilhou na palestra esses elementos como sendo necessários para qualquer um construir uma vida feliz e manter o corpo e mente saudáveis. 

1ª lição: Uma vida boa não é sobre fama ou riqueza

Como já é óbvio, viver em situação de pobreza ou passar por dificuldades financeiras afeta a qualidade de vida de qualquer pessoa. Afinal, quase todas as nossas necessidades básicas, como comida, abrigo, educação e saúde só podem ser atendidas com suporte financeiro.

Porém, o estudo de Harvard descobriu que, mesmo pessoas que haviam chegado ao ápice da riqueza não viam melhora na saúde ou bem-estar geral somente por conta do dinheiro, fama ou trabalho duro. 

2ª lição: Conexões sociais são muito boas para nós

Basicamente, o estudo concluiu que relacionamentos pessoais saudáveis e felizes são a melhor maneira de alcançar a felicidade. 

Além disso, pessoas que são mais isoladas do que gostariam não somente descobrem que são menos felizes, como também veem uma queda precoce em sua saúde e o cérebro se deteriora mais cedo. Resumindo, pessoas solitárias vivem vidas mais curtas do que aquelas que compartilham um relacionamento saudável.

3ª lição: O importante não é a quantidade de relacionamentos, mas sim a qualidade

Não adianta pensar que quanto mais amigos você tiver, mais feliz você será, ou então que viver em um casamento sem amor é o suficiente para prolongar a sua vida – o estudo concluiu exatamente o oposto. 

Se você se sente solitário no relacionamento em que está, você está sozinho. É importante que a qualidade dos relacionamentos seja superior do que a quantidade, principalmente porque nós não vivemos felizes em meio a conflitos. 

Robert Waldinger ainda diz: “Casamentos muito conflituosos, por exemplo, sem muito afeto, podem ser muito ruins para a nossa saúde, talvez até pior do que se divorciar. E viver em meio a relações boas e reconfortantes nos protege.”

4ª lição: Relações saudáveis protegem não apenas o corpo, mas também o cérebro

O psiquiatra ainda afirma que, durante o estudo, aos 80 anos os homens e mulheres mais felizes em uma relação relataram que mesmo nos dias em que sentiam mais dor física, seu humor continuava ótimo. Porém, aquelas que estavam em relações infelizes diziam que a dor física sentida era intensificada pela dor emocional. Além disso, a saúde mental também é beneficiada por bons relacionamentos. 

Aos 80 anos, essas pessoas se sentiam protegidas e seguras, com o conforto de saber que podiam contar com seu parceiro para qualquer coisa. Pessoas em relacionamentos saudáveis também demonstraram ter suas memórias preservadas por mais tempo.

E não, não precisa se preocupar com as briguinhas bobas! O estudo ainda concluiu que o relacionamento saudável também tem as “picuinhas” de sempre – mas o conflito não é recorrente e não afeta nenhuma das partes emocionalmente.