A atriz Cláudia Ohana completou 62 anos recentemente.Muitos relembraram a trajetória da icônica musa da teledramaturgia brasileira, cuja família é composta por outros artistas. A seguir, leia mais sobre a vida de Cláudia Ohana, sua carreira nas telas e na música e como ela está atualmente.
Início de vida e primeiros papéis
Filha da montadora de cinema Nazareth Ohana Silva, Cláudia Ohana nasceu no Rio de Janeiro em 1963 e iniciou sua carreira artística ainda muito jovem, como figurante na novela Dancin’ Days (1978). Contudo, foi somente no ano seguinte, no filme Amor e Traição (1979), que ela teve seu primeiro papel oficial.
No início da carreira, Ohana transitou entre o cinema e a televisão, participando de obras como:
- Obrigado, Doutor (1981): seriado
- Menino do Rio (1982): filme
- Erendira (1983): filme
- Amor com Amor Se Paga (1984): telenovela
- Ópera do Malandro (1985): filme
- Luzia Homem (1987): filme
- Tieta (1989): telenovela
- Kuarup (1989): filme
- Rainha da Sucata (1990): telenovela
- Fera Ferida (1993/1994): telenovela
- Erotique (1994): filme
- A Próxima Vítima (1995): telenovela

Família e relações pessoais
Em entrevista ao iG, Cláudia Ohana disse que sua mãe foi uma das figuras mais importantes de sua vida para que ela se dedicasse ao cinema. A mãe faleceu quando Cláudia ainda era adolescente, e ela acabou sendo criada pela tia, Denise Ohana.
Casada com o cineasta Ruy Guerra entre 1981 e 1984, Cláudia Ohana teve uma filha chamada Dandara Guerra, que também é atriz.
“Ruy tem um papel importantíssimo na minha vida, somos superunidos, temos uma filha e muitos trabalhos juntos. Mas tudo é cinema. Somos que nem família de médico, sabe? Todo mundo na mesa comendo e falando de cinema. Minha filha está trabalhando como assistente de direção, dirigiu um curta”, disse ela ao iG.

Reconhecimento como atriz
Cláudia Ohana teve um início de carreira prolífico, e muitas de suas obras foram reconhecidas nacional e internacionalmente. Em Erendira, por exemplo, Ohana ganhou visibilidade internacional, já que o filme foi um sucesso de crítica que disputou a Palma de Ouro em Cannes, em 1984.
Em 1991, a atriz deu vida à Natasha, uma vampira roqueira, em Vamp, sua personagem de maior sucesso na televisão brasileira. Segundo Ohana, na época ela podia sair pouco às ruas, devido ao assédio dos fãs. Ela mesma cantou uma música dos Rolling Stones para a trilha sonora da novela e afirma ter sido por conta de Vamp que começou a realmente gostar de trabalhar na TV.
“Depois de Vamp, entrei na televisão e nunca mais saí”, disse Cláudia Ohana durante a entrevista ao iG.
Ao longo dos anos, Cláudia participou de diversas outras novelas de sucesso, como:
- A Muralha (2000)
- As Filhas da Mãe (2001)
- A Favorita (2008)
- Malhação (2006–07)
- Canavial de Paixões (2003, SBT)

Carreira na música e no teatro
Além da atuação na televisão e no cinema, Cláudia Ohana tem uma carreira musical e teatral. Ela foi uma das protagonistas da adaptação musical de Vamp para o teatro em 2018, ao lado de Ney Latorraca.
Ohana também participou de produções teatrais como The Rocky Horror Show e Carmen, e gravou músicas para trilhas sonoras, incluindo a versão de Sympathy for the Devil, dos Rolling Stones, para Vamp.

Cláudia Ohana hoje
Hoje, a atriz tem mais de 60 anos e vem refletindo sobre o envelhecimento a cada passagem de ano.
“Envelhecer não me preocupa, nem me angustia. Essa pressão dos procedimentos estéticos, da busca pela aparência, não me consome”, disse ela em uma publicação nas redes sociais.
São mais de quatro décadas de carreira, e sua última novela (até agora) foi Vai na Fé (2023), na qual interpretou Dora, terapeuta holística e amante da natureza.
